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Em meio a tanto, Para que? Em meio ao pranto. Porque? O gesto de se mover, Ser. O estar do existir, Sentir. Achar o sentido, Do seguir. Achar a vida, Aqui. Ao futuro o não Ao presente o sim.
tanto quanto o mundo me vê tanto como vejo o mundo viver acontece com ou sem a primeira pessoa no plural ou singular se não definir-te definir-te-ão por isso o que és? diga-me você ou me dirão cuidado a media é medíocre e da boca dos outros é o que será defina-te não como nome não como rótulo como ação como matéria viva

motivos

sei que não te importas com meu silêncio. aqui os dias passam sem incomodar ninguém, a não ser quem te fala. por isso que me justifico. mesmo que tu não queiras saber, me justifico porque eu preciso saber. eu preciso acreditar que não acabou, porque o mundo é bom de acabar as coisas e se não se cuida, passa. basta de prolongamentos. tenho estado calado de trabalho e quando me cobro a consciência sofro de falta de vida olhos para baixo passos arrastados. as calçadas normais da cidade me levam dia após dia pelos seus labirintos dos planos de vida. planos que em seu nome carregam a teoria do bom futuro que foge do que vivemos e reserva tempo futuro que nem temos. que o tempo tenha piedade de nós, que planejamos e planejamos, e quando mesmo que vivemos? só espero que alguém me avise antes que seja tarde de mais.

Pra tentar manter a veia acesa

Musica gravada com ajuda de um amigo:  Que me salvariam
tenho medo de congelar tenho tempo correndo e cabeça andando passos apertados descontrolados no rumo q vão me mandando estilo moderno meio humano vou sendo assim levado para onde vou tempo elétrico tempo de sobrevivência e o tempo tenho medo de congelar e sofro de impulso de crescimento progressista sofro de progresso de um mundo que diz que cresce e quer crescer mas sempre foi o mesmo com uma só diferença hoje temos mais prédios e menos árvores nós enganamos com os doces de esquecimento e tocamos o caminho semi vivos
vida passa e não é apenas para você vida passa ao redor, sem você difícil lembrar de seguir difícil saber se deve o Mar não sai do lugar mas nós voltamos a ele seria eu o Mar ou o que deve voltar não é fácil definir o tempo não para o tempo não espera o marcado, desmarcou agora só depois quem garante que será nunca saberá o hoje passou o amanhã é talvez hoje se foi amanhã pode não chegar mas chega chega até não chegar vive-se até acabar só espero que o fim não esteja  no amanhã que se estiver no amanhã que pena que pena

divagar dia de noite

A cor do céu encobre a terra Sobre os olhos dos que habitam o chão Sonhos de nuvens mergulhadas no azul Sentimentos de costas na grama Luz é dia em volta Alegria é luz dentro Felicidade é sol Nuvens vem e vão Mas felicidade é sol O olhar é vento Tem que saber usar Chuva limpa e altera O vento limpa o céu Felicidade é sol. É saber que apesar da nebulosidade Há azul por trás das nuvens Há vento por trás dos olhos